sábado, 4 de outubro de 2014

Amigas, amigos e redeiros de luta e paz!


Minha gratidão pelo apoio e confiança, a cada um de vocês!
Quero externar minha alegria em ter o apoio de tantas pessoas de bem, comprometidas com um Brasil melhor, mais justo e humanizado.
Assumir uma posição protagonista na política é algo desafiador, onde graves problemas levam ao desgaste e ao descrédito da política, nos políticos e no sistema de representação, sobretudo porque afastam grande parcela da sociedade das decisões públicas, quando não a leva ao alheamento e total indiferença às decisões políticas.
Foi muito importante ter o apoio de cada um de vocês neste momento; vamos continuar a construção de um novo caminho, com coragem e seriedade; fizemos uma campanha sem estrutura material, sem recurso financeiro, mas com muita ética, e muitos apoios de pessoas, e juntos caminhamos em rede, divulgando e mobilizando pessoas que pensam como nós!
A luta é constante por um sistema político, que apresente um modelo de desenvolvimento, que repense os direitos dos cidadãos!
Gente quer ser feliz, quer estudar, quer oportunidades de emprego, quer casa, quer comer. Fundamental repensar um modelo de desenvolvimento alinhado à sustentabilidade ambiental, que perpassa pelo respeito e qualidade de vida, em todas suas dimensões.
Estou comprometida e engajada no paradigma da Nova Política, nos princípios da ética na política, na coerência do falar e agir; fundamentais para pautar a transparência na vida pública, atuando em parceria com a sociedade, na construção de um mundo melhor e mais justo.
Vamos juntos lutar por menos privilégios e mordomias nos parlamentos e mais políticas públicas sociais, essenciais à vida das pessoas.
Um grande abraço e muito obrigada a todos vocês que confiam em mim!

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Por uma Bahia mais justa e humana!


1. Quais os pontos positivos e negativos, o(a) senhor(a) destacaria dos 8 
anos de governo Wagner?

Positivos- No primeiro mandato destaco o aumento do número de emprego formal. São bons em comunicação, souberam propagar muito bem um governo, que gerou pouco   desenvolvimento para a Bahia.

Negativos- Falta de estrutura na Segurança pública, com aumento considerável da violência. Falta de investimento na cultura, revitalização dos pontos de cultura; falta de programas sociais relevantes para a população jovem; falta de projetos no sistema de proteção integral de crianças e adolescentes. Péssimo sistema de saúde pública. Educação, sem avanços, linear.  O Topa dissociado da realidade entre os números apresentados pelo governo e pelo MEC. Incapacidade em negociar nos momento de crise, greves, com as categorias de educação e polícia militar, além de não cumprir acordos com as mesmas. A maioria das obras existentes no estado têm o carimbo do governo federal.

2. Como o(a) senhor(a) avalia a política de cultura no Estado, sobretudo ligado ao audiovisual? Como o seu mandato pode contribuir para ampliar a produção e acesso a bens culturais, e o reconhecimento da cultura como modo de vida?

            Em relação ao audiovisual houve uma expansão do cinema baiano, através da parceria com o Programa Brasil de Todas as Telas”; foram lançados editais da Agência Nacional do Cinema (Ancine), em parceria com o Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia – Irdeb/Secretaria de Comunicação da Bahia e com a Fundação Gregório de Mattos/Prefeitura de Salvador, para fomento da produção audiovisual baiana na televisão. Houve investimentos para o Estado e município.
            Nossa Bahia é pátria da diversidade cultural, uma das mais ricas do Brasil, com grande acervo de obras, mas avalio que sua história ainda é pouco conhecida pela população baiana. Quanto ao acesso aos bens culturais, houve pouco investimento, pouco estímulo para a população interagir como agenda cultural. A história e cultura do povo negro precisa ser revitalizada, com identidade e representatividade, precisa ser contada nos livros, precisa ser contada aos alunos, ao povo, nas praças, essa é nossa história.
            Pontos de leituras, bibliotecas aliadas ao investimento cultural inexistem. Existem pautas com visitas aos museus? Pontos de cultura? Que tal revitalização de praças em todos os bairros, aliada ao esporte? Praças com contadores de nossa história? Com artes e poesias? Som de violão e atabaques? Com pinturas e acrobacias? Temos muito a ressignificar a cultura do nosso estado e proporcionar lazer e mais qualidade de vida à população.

3. As relações partidárias costumam ser previsíveis, com partidos de oposição votando contra o Governo e os de situação votando a favor, mesmo que determinado voto contradiga a história política do parlamentar. O(a) senhor(a) pretende agir com independência ou seguir a orientação partidária nas votações? Qual o limite da sua autonomia em relação ao seu partido?

           
            Me identifico com a Nova Política, com uma visão de mundo baseada nos valores éticos, na transparência pública e na ética da política. Tenho compromisso político com meu Brasil, com minha querida Bahia, na perspectiva de efetivar mudanças políticas necessárias para democratizar a democracia. Portanto, seguirei a orientação do meu partido sempre que houver a coerência política com o programa apresentado à sociedade e com os projetos que tenham compromissos à garantir os direitos da população e o desenvolvimento sustentável da Bahia. 

4. Como você avalia a política de acessibilidade no Estado e quais suas propostas para garantir os direitos das pessoas com deficiência?

            A política de acessibilidade no estado da Bahia é muito deficitária e precária, tanto para a pessoa com deficiência, como a mobilidade reduzida. Não há segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, equipamentos urbanos, edificações, serviços de transporte, meios de comunicação e informação.
            Em abril deste ano houve um encontro internacional, em Salvador, um debate mais aprofundado sobre as questões relativas à acessibilidade e mobilidade nos centros históricos e suas possíveis soluções. Uma discussão que espero resultados efetivos e políticas eficazes, para garantir o direito de ir e vir de qualquer cidadão.
            Estando como deputada estadual, lutarei pela presença de intérprete na ALBA, 
pois  pessoas com deficiência auditiva hoje, têm o direito violado, e não interagem com o debate público, nos plenários de discussão e votação.
            No que se refere à educação o Brasil é signatário da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência Nas Nações Unidas, mas ainda infringi o direito de 22% da população em idade escolar, com algum tipo de deficiência, estar matriculado na rede de ensino.
            Esta será uma ação prioritária do mandato, analisar o número de pessoas, na 
Bahia, que faz parte desta estatística e tornar o estado responsável pela inclusão das 
mesmas, para que possam usufruir dos seus direitos fundamentais e se tornem protagonistas de suas vidas.
            Atualmente, a capital baiana possui 6.996 táxis comuns e outros 240 especiais. 
Há  um  decreto  municipal  em  andamento  para  aumentar  este  número  para  5% da frota. Estaremos ampliando este debate sobre a ampliação dos transportes especiais, para garantir mais qualidade de vida esta população.
            O mandato estará atento ao debate nestas perspectivas, com responsabilidade social para o enfrentamento às violações dos direitos dos cidadãos.

5. Os empreendimentos de Economia Solidária se queixam da burocracia para a formalização e da alta carga tributára, muitas vezes, superior a de empresas privadas. O(a) senhor(a) defende uma flexibilização nas leis de formalização desses grupos e isenção ou redução fiscal?

            A aprovação da Lei Estadual de Economia Solidária foi um avanço do setor,
mas ainda há muito a fazer na perspectiva das políticas voltadas para esta questão. As empresas brasileiras não só pagam muitos impostos como também gastam muitos recursos para cumprir suas obrigações fiscais.
            Os empreendimentos da economia solidária precisam sim de flexibilização nas leis, isenção de ICMS, simplificação de impostos e a garantia que o PNAE, no âmbito do Estado, seja executado ao menos os 30% previstos em lei para a Economia Solidária.
            É fundamental investir na criação de armazéns regionais da Agricultura Familiar e Economia Solidária, gerido pela sociedade civil, para facilitar a comercialização em rede. São ações que já estão em debate, que precisam simplificar a estrutura tributária, reduzindo o numero de impostos e tornando os processos menos burocráticos; fundamental debater a implementação e fomento de mais bancos comunitários para implementar projetos e ativar a economia solidária. meu mandato vai incentivar e fomentar a implementação de cooperativas para impulsionar o desenvolvimento econômico nas comunidades.

6. É a favor ou contra leis que combatam à homofobia?

No Artigo 1˚ da Declaração Universal dos Direitos Humanos reza que:  "Todos os  homens  nascem  livres  e  iguais  em  dignidade  e  direitos. São  dotados  de  razão  e consciência  e  devem  agir  em  relação  uns  aos  outros  com  espírito  de  fraternidade. 
            Portanto, se há violação de algum direito é preciso ter instrumentos a serviço da defesa e garantir os direitos humanos para todos os cidadãos. Sim,  sou  a  favor  de  leis  que  combatam  a  homofobia  e  que  estejam estrategicamente  explicitada  na promoção e na proteção de direitos humanos, de todos os grupos vulnerabilizados, na realização dos seus direitos humanos. 

7. Como enxerga a segurança pública do Estado? Como se posiciona em relação à violência policial e a ações como a do caso Geovane?

             A  Bahia  é  5º  estado  mais  desigual  e  tem  4,5  milhões  sem  ensino  básico,  segundo o  IBGE/2012.  Esse  cenário  reforça  a  presença  de  um  estado  indutor  de  violência, marcado  pela  exclusão  e  grandes  desigualdades  sociais. As  vítimas, de homicídios, são na sua maioria, os jovens, negros e de menor renda. A violência policial no caso "Geovane" foi mais uma demonstração da brutalidade e  incapacidade da policia em lidar com abordagens responsáveis e com humanização, pois independe de qualquer delito cometido a pessoa tem direito e à vida.             No artigo 3˚ da declaração dos Direitos Humanos afirma que "Todo homem tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal". O governo estadual precisa  sincronizar  estratégias  de  prevenção  a  intervenção qualificada,  para  em  primeiro  lugar  proteger  o  cidadão.  Queremos  uma  segurança pública  estruturada  com  foco  em  ações  responsáveis, de inteligência,  informação  e tecnologia.   
            A violência policial inevitavelmente gera graves violações aos direitos humanos e à cidadania, que são elementos inerentes ao regime democrático.

8. Em uma eventual disputa por áreas entre indígenas e produtores rurais, como a que ocorre em Buerarema, de que lado o(a) senhor(a) se posicionaria? Como enxerga essas disputas?

            Os  povos  indígenas  são  as  nossas  maiores  riquezas  e  merecem  toda  a 
atenção dos poderes públicos. A constituição brasileira prevê a garantia dos territórios dos povos indígenas, mas isso ainda não ocorreu totalmente.
A  questão  não  é  estar  ao  lado  de  um  ou  do  outro,  mas  o  fundamental  é solucionar  os  problemas  de  forma  estrutural,  numa  perspectiva  a  contemplar  os direitos de ambas as partes.  
            Evidente  que  o  conflito  existente  em Buerarema,  e  em  qualquer  outro  local é uma disputa que desagrega a convivência entre os produtores rurais, a comunidade e os índios;  a  violência  não  é  saudável  para  nenhuma  das  partes, mas  a  disputa  não será  resolvida,  se  não  houver  uma  intervenção  com  mecanismos  de  gestão  de conflitos, que venha finalizar a demarcação das terras indígenas. 
A  garantia  dos  povos  e  comunidades  tradicionais  deve  estar  vinculada    ao respeito às diferentes manifestações culturais e formas de viver, associada ao direito à terra e territórios.
            Portanto, o cenário requer mais gestão e força política para enfrentar os conflitos decorrentes.

* Entrevista realizada para um blog!

Muitos olhares para defender os direitos! Rose Bassuma, 40222, deputada estadual!


- Atuação firme na fiscalização das ações do Executivo, fundamental para pautar a transparência na vida pública.

- Defender a Proteção Integral de crianças e Adolescentes, com o enfrentamento à violência sexual de crianças, jovens e mulheres.

-Defender a promoção da Vida desde a concepção, cobrando ações firmes do executivo, na perspectiva de implementar programa de responsabilidade social e informativo, para prevenir a gravidez indesejada, evitar abortos e consequentemente, mortes de mulheres.

- Lutar pela criação de creches públicas.

- Acompanhar a educação básica no estado, as metas e ações do Plano Nacional da Educação - PNE, na garantia da educação integral, inclusiva e de qualidade, com valorização da categoria e profissionais da educação.

- Contribuir com fomento de projetos para atender as demandas da população jovem, com capacitação técnica, profissional, projetos na área esportiva e cultural, incluindo as  pessoas com deficiência.

- Lutar pela expansão de campus da Universidade Estadual, UNEB, em Salvador e no interior do estado e ampliação das unidades da Universidade Federal, na Bahia.

- Fomento de pontos de cultura, leitura e bibliotecas nos bairros. Criação e revitalização de praças, aliadas ao esporte e à música. Que tal termos praças com contadores de nossa história?

- Promover o protagonismo das mulheres nas mais variadas lutas, pela equidade de gênero, na perspectiva de ocupar espaços de poder e garantia dos direitos.

- Lutarei pela presença de intérprete no plenário da ALBA e cobrarei do executivo a garantia dos direitos da população com deficiência. A Bahia não disponibiliza de segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, equipamentos urbanos, edificações, serviços de transporte, meios de comunicação e informação a esta população.
- Fomentar uma Política de Educação ambiental e Consumo Sustentável, promover campanhas para a população, por meio dos meios de comunicação de massa, e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente.
- Defender o fomento de fontes de  energias renováveis, preservar o meio ambiente e garantir o desenvolvimento do nosso estado.
- Fomentar criação de cooperativas para ativar a economia solidária, na perspectiva de ampliar o desenvolvimento econômico sustentável das comunidades, com criação de bancos comunitários. Lutar para simplificar a estrutura tributária, reduzindo o número de impostos e tornando os processos menos burocráticos.

Estou comprometida e engajada no paradigma da Nova Política, nos princípios da ética na política, na coerência do falar e agir, atuando em parceria com a sociedade, na construção de um mundo melhor e mais justo.


sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Completa Exclusão Social!

Há dez anos, ocorreu a tragédia o “massacre da Sé”, que ficou conhecido internacionalmente. Enquanto dormiam na Praça da Sé, em São Paulo, sete pessoas em situação de rua foram brutalmente assassinadas. Por isso, a data 19 de agosto representa o Dia Nacional de Luta da População em Situação de Rua.

A iniciativa deveria servir para alertar os governos sobre a atenção que deve ser dispensada aos moradores de rua. No entanto, dados do Disque Humanos (100), serviço de utilidade pública da Secretaria de Direitos Humanos do Paraná (SDH/PR), apontam que, entre 2012 e 2013, houve um aumento de mais de 40% no número de denúncias de violência contra essas pessoas.  Elas são vítimas de violações como negligência, violência psicológica e violência física.

Nas grandes cidades baianas, esta situação não é diferente. Todos os dias, notícias relatam casos de agressões e omissões em relação aos moradores de rua. É urgente a necessidade de se colocar em prática, no estado da Bahia, os princípios e diretrizes da Política Nacional da População em Situação de Rua (Decreto Federal Nº 7.053/2009).

sábado, 16 de agosto de 2014

O momento é de mudanças!

A humanidade é parte de um vasto universo em evolução. Habitamos esse planeta magnífico, que nos acolhe com generosidade e nos dá condições de viver dignamente, mas ainda não há a plena garantia desse direito à grande maioria das pessoas. Vamos nos amar mais, amar o próximo, perdoar, eliminar as mazelas que afligem tanto a humanidade, ganância, discórdia, egoísmo e orgulho; vamos diminuir o sofrimento de tantos e lutar pelos direitos fundamentais dos cidadãos, pelos direitos humanos e por justiça social. Nosso Brasil nos oferece uma vasta natureza e biodiversidade, com muita terra, muita água e ainda assim devastam e destroem. Este eh um novo momento em que a Terra requer de nós novas posturas éticas, maior compromisso com o Bem, menos violência, mais direitos, menos desigualdades sociais, menos pobreza, menos miséria e mais educação. Vamos somar forças na construção de uma sociedade sustentável, baseada no respeito ao meio-ambiente, aos animais e às diversas formas de vida. É o momento de vivenciar uma cultura de paz! A vida é breve! Sigo para Recife para emanar, de perto, energias de luz, a todos nós, que estamos sofrendo neste momento de dor!
Paz e Luz!

domingo, 6 de julho de 2014

Coragem Para Mudar!

           Acredito que a política dá sentido a utopia de construção da nova  sociedade, mais solidária, mais justa, que supere os diferentes contextos e estruturas sociais de opressão. Nessa perspectiva a postura radicalmente democrática requer, acima de tudo, a superação política do status de democracia formal, que assegura direitos na lei, sem garantir a concretude de direitos a grande parte dos cidadãos.

    Hoje se inicia mais um processo eleitoral, em que serão feitas escolhas, democraticamente, das pessoas que serão responsáveis na condução política do nosso país. Um sistema político que ainda reproduz políticos que exercem suas funções de forma afastada dos anseios e necessidades da população, corroboram com a manutenção dos privilégios e atuam na velha política, utilizando práticas, que favorecem a corrupção. Uma "velha" política que queremos mudar e as manifestações populares ecoam e gritam pela ineficácia do poder público, no exercício da suas funções constitucionais. #CoragemParaMudar! 
         Eu como pedagoga e psicopedagoga sou militante na luta por mais investimentos na educação e acredito que a educação pública de qualidade e a implementação de políticas públicas sociais são essenciais para diminuir a desigualdade social, que gera violência e viola o direito do cidadão.
         A aprendizagem da cidadania não pode ser reservada à sala de aula, mas resultado de um compromisso para assegurar as políticas públicas e garantir direitos à sociedade. Segundo o IBGE no Brasil ainda tem 3,6 milhões de crianças e jovens fora da escola. Desses 3,6 milhões cerca de 1 milhão  está na Bahia.
       Outra bandeira que atuo junto à sociedade é a luta das mulheres; já alcançamos muitas conquistas, embora ainda vivenciamos o histórico desrespeito, preconceito e violência, frente a narrativa machista, do poder instituído aos homens, violando nossa essencialidade humana, nossos direitos.
       Na última década 43 mil mulheres foram mortas por violência. O Brasil é o 7˚ no ranking de países, neste crime. E o 1̊ lugar em exploração sexual infanto-juvenil.
       Por não acreditar que apenas ações repressivas efetivem a mudança, mas também ações preventivas, coordeno o IMJOA- INSTITUTO MARIAS E JOANAS, que faz enfrentamento à violência sexual de crianças jovens e mulheres, realizando atividades e uma relação dialógica sobre o empoderamento e direitos das mulheres.
       Como psicopedagoga atuo na área da infância-juvenil, e a prioridade e proteção integral de crianças, adolescentes e juventude é essencial à dignidade humana. A Bahia é o estado que teve maior aumento na taxa de homicídios de jovens no país.  E esse extermínio tem cor e direção certa, são os jovens pobres e negros; consequência de uma política excludente e da grande desigualdade social que permeia nosso estado.
.      Quando pensamos em sustentabilidade, tema de grande importância, não se reduz apenas a conservar recursos naturais e a capacidade de produção e renovação dos recursos planetários, mas integrá-la a um processo de responsabilidade social que gere desenvolvimento econômico, alinhado à qualidade de vida da população, com inclusão social, acesso a educação, saúde, habitação e cultura.
        Portanto, chego à conclusão que nós, brasileiras e brasileiros, a partir da visão ético-política e jurídica dos direitos humanos temos direitos subjetivos e exigíveis, à liberdade, à dignidade, à integridade física, psíquica e moral, à educação, à saúde, à assistência social, à cultura, ao lazer, à habitação, a um meio ambiente de qualidade e outros direitos individuais indisponíveis, sociais, difusos e coletivos.
     Participar da política é um grande desafio, num momento em que políticos são tão desacreditados, mas compreendo que, junto às pessoas posso contribuir, numa construção popular e coletiva, com uma política mais justa e ética para a Bahia. Sou candidata a deputada estadual, pelo Movimento Rede Sustentabilidade, na legenda do PSB, com o número 40222.
      Sonho com um Brasil justo, sem corrupção, sem fome e sem preconceitos, em que todas as pessoas tenham acesso às mesmas oportunidades e dignidade humana. Políticos sérios e competentes são capazes de gerar políticas eficientes. Acredito na política com ética e na ética dos valores.
       Agradeço a todas e todos que confiam e apoiam minha utopia de caminhar e lutar por um mundo mais justo e solidário.




quinta-feira, 1 de maio de 2014

Novos tempos, velhas práticas!

            
Não é a consciência do homem que lhe determina o ser, mas, ao contrário, o seu ser social que lhe determina a consciência. 
(Karl Marx)


            Avante trabalhador! Hoje refleti muito sobre o mundo do trabalho e revi o filme "Tempos Modernos" de Chaplin, que retrata a mecanização do trabalho e a desconsideração do sujeito humano. Em que o trabalhador "alienado" era "mais" uma peça daquele mundo vivificado e organizado pelas máquinas.
            Li certa vez que um trabalhador dessa época, como retrata o filme, trabalhava 10 horas por dia apertando parafusos, sempre na mesma função, ia se aposentar e foi entrevistado sobre o que ele gostaria de fazer no dia após sua aposentadoria, já que durante anos viveu apenas para aquele trabalho. Nunca havia viajado ou tido tempo para lazer com a família e nem havia condições para isso, pois os trabalhadores eram explorados, com péssimos salários para longa jornada de trabalho, já que havia grande oferta de mão-de-obra querendo empregabilidade; então ele respondeu: "passei anos da minha vida apenas apertando este parafuso, não sei fazer outra coisa; amanhã, quero voltar aqui na fábrica e ir até a posição final para ver o que vai ser formado com este parafuso, nunca saí deste local".  
            O que fizeram desses seres humanos? A limitação funcional do operário causava uma alienação psicológica, pois limitava o conhecimento do operário a função, não tendo nenhuma noção da compreensão do todo. Sem contar os problemas físicos ocasionados pela excessiva repetição da mesma atividade inúmeras vezes ao dia, e ainda uma jornada exaustiva de trabalho.
            As décadas de 20 e 30 foram marcadas por lutas e manifestações pelas conquistas trabalhistas, redução de jornada de trabalho, regulamentação do trabalho feminino, greves, formação de partidos operários e participação política nas eleições.
          Apesar de tudo temos que evidenciar o que de positivo surgiu no governo Getúlio Vargas; em 1932 surge o salário mínimo. Em 1˚ de maio de 1943 Vargas assinou a - Consolidação das Leis do trabalhador- CLT. E ratifica direitos trabalhistas adquiridos por meio de muitas lutas: descanso semanal, férias remuneradas, sistema previdenciário, seguro-desemprego; o 13˚ salário, a partir de 1962 e FGTS, a partir de 1966.
            E nós mulheres, como conseguimos nos posicionar diante de um mundo estritamente machista e imposto pelo poder patriarcal? Até a década de 60 o marido podia impedir a esposa de ter um trabalho, caso considerasse que aquela atividade perturbasse as obrigações da mulher na casa. O Código Civil de 1917 dava ao "chefe da família", o homem, este poder. A Constituição Federal de 1988 institui a igualdade de direitos e deveres entre homens e mulheres. A mulher foi à luta por seus direitos trabalhistas, mas nem todo direito está na lei; direito é produzido pela sociedade, é mais amplo, formado por normas, princípios, valores, condutas sociais e hoje a luta é crescente por ocupação dos espaços de poder.
            Apesar de muitas lutas e conquistas do trabalhador, vivemos ainda uma era de grande exploração do trabalho pelo capital materializado nas diversas formas de precarização das relações do trabalho: seletividade, desigualdades, exclusão social, são consequências perceptíveis desse processo. Vide a questão das trabalhadoras domésticas, que após um ano de aprovação da lei das domésticas, ainda estão com seus direitos não regulamentados. Estima-se que, em todo o país, cerca de 4,9 milhões de trabalhadores domésticos não têm carteira de trabalho assinada. 
            E hoje como é o cenário brasileiro frente ao mundo do trabalho?  Como se vive com um salário mínimo tão baixo? Há enorme desigualdade de renda, muitas pessoas sem emprego, sem qualificação, sem formação, sem educação formal e sobram pessoas sem empregos. A economia de serviços é diferente da industrial, e assim o mercado se tornou muito flexível. Mas a lógica do conceito marxista do mais-valia permanece. O modo de produção capitalista das empresas é acumular o mais depressa, buscando maior produtividade dos trabalhadores, extrair o máximo de mais-valia de suas fábricas, em menor tempo e o trabalhador segue espoliado.
            Brasil considerado a 7ª economia do mundo pode prover melhores serviços públicos, e muitos brasileiros passam da condição de miseráveis para a classe média baixa, mas a grande chave de mudanças estruturais e de paradigmas para dar maior dignidade ao trabalhador e trabalhadora no Brasil é implementar políticas públicas na educação pública, garantindo oportunidades mais igualitárias, investindo na educação, uma luta insana da categoria e da sociedade por apenas 10% do PIB, sem muitos resultados. 
            Vivemos uma era de crise na sociedade atual, diante da degradação das condições de vida desencadeadas pelas condições inerentes ao capitalismo. O trabalho é um fator da dignidade humana, de emancipação social, negadas diante da exclusão de milhões de pessoas dos postos de trabalho formais e de condições dignas de trabalho. Ainda vivemos no mundo com trabalhos escravagistas, infantil, desumanos e ilegais, algo vergonhoso.
            Avante trabalhadoras e trabalhadores! A luta continua por espaços de trabalhos, que respeitem leis e direitos, sigamos a favor da dignidade humana!
           
Uma ideia torna-se uma força material quando ganha as massas organizadas. (Marx)





sábado, 19 de abril de 2014

Brasil, queremos mais decência!






Quanta hipocrisia no nosso país! Tantos políticos, ainda com muito poder, ameaçam nossa dignidade, nossa segurança, numa perspectiva dos paradigmas ético-políticos, desviando bilhões dos cofres públicos, roubando descaradamente o erário público, atuando em corrupção que MATA a população brasileira, e estão a viver livremente, muitos impunemente; sim, estes, deveriam estar na Papuda, em nome da Segurança Nacional, dignificando nossa luta transformadora e emancipatória pelos Direitos e por uma Nova Política!
Estes, prejudicam a implementação de políticas públicas nas áreas fundamentais como educação, saúde, moradia, cultura, mobilidade urbana, aprofundando as péssimas condições de vida de muit@s brasileir@s, população integrante de grupos vulnerabilizados, negligenciados, discriminados, explorados, com seus direitos massiva e sistematicamente ameaçados e violados, os que vivem à margem da sociedade.
Queremos apenas fortalecer nosso Estado Democrático de Direito, em que os governantes, o legislativo e o judiciário dignifiquem nosso Brasil, dignifiquem a política de luta da classe trabalhadora, tão sofrida e explorada. 

Uma sociedade e um estado respeitadores das normas e leis a eles sujeitos, precisam de homens e mulheres responsáveis e de bons exemplos.

terça-feira, 8 de abril de 2014

Celebrando a Vida!

Viva as baleias, viva a vida!

O governo japonês cancelou a caça às baleias! Finalmente! Há mais de um século elas são caçadas para o mercado de carne!

Em 1989, o Greenpeace enviou uma expedição para Oceano Antártico, desde então vem trabalhando para que o governo se opusesse aos subsídios que mantinham o mercado de carne de baleias em pé.

Atualmente o mercado vive um colapso e cargas com a carne do animal permanecem encalhadas nos portos uma vez que há poucos consumidores. O apelo mundial para o fim do comércio foi um dos principais fatores para desencadear a crise. 

A luta continua para acabar de uma vez por todas com a indústria baleeira na Noruega, na Islândia e no norte do Pacífico: façamos a nossa parte, protestando e juntos venceremos.  

Fonte: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/ponto-para-as-baleias/blog/48804/