sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Rumo a uma nova Salvador!


            Quero fazer uma rápida análise, até menos partidária, em relação a política do governo da Bahia e aos candidatos a  prefeito de SSA. Há 8 anos, quando Jaques Wagner assumiu, acreditávamos que ele iniciaria um governo menos centralizador, com novas possibilidades de construção rumo a um novo paradigma para a política da Bahia, tão esperado pela população; Bahia que impera as desigualdades sociais, tão desfavorecida socialmente, consequência das tantas violações dos direitos da população. Queríamos mudanças fundamentais numa perspectiva mais humanizada, democrática, com menos favorecimentos privados, com maior responsabilidade na implementação de políticas públicas e mais radical na democratização do poder; infelizmente isso não ocorreu, a exemplo das políticas educacionais, uma lástima, especificamente na Secretaria de Educação, loteada de pessoas indicadas pelos vereadores e deputados do seu partido, sem competência na área, acarretou uma administração conturbada, uma secretaria que não dialoga com a classe de professores, e não os valoriza.
            Como pedagoga e ambientalista não poderia deixar de lembrar que este governo foi um retrocesso na área ambiental,  aliás qualquer governo deveria saber que segundo a Carta Maior "O socioambientalismo no Brasil é caracterizado pela busca do desenvolvimento não só da sustentabilidade de ecossistemas, espécies e processos ecológicos, mas também a sustentabilidade social e cultural por meio de políticas públicas sociais", o que não ocorre na sua administração pública, como novo conceito de gestão pública democrática participativa.         
             Um governo que gasta muito mais que governos anteriores em divulgação do quase NADA,  enfim, não será este governo que ficará na história da Bahia caracterizado com a perspectiva de mudanças e implementação de prioridades efetivas nas políticas públicas de atendimento às reais necessidades da população, muito pelo contrário, ficará na história como  um governo que não dialoga com os trabalhadores, sendo o governador, um ex sindicalista.
            Minha análise aqui não é partidária, mas com uma visão mais utilitarista do gestor municipal que irá assumir a prefeitura de Salvador. A história se repetirá se os soteropolitanos elegerem Pelegrino? Que tem um discurso pouco compreendido e não separa idéias do personalismo? Usar terrorismo e mentiras numa campanha eleitoral, nos dá uma sensação de incompetência, de faltas de propostas na sua essencialidade; precisamos agora ter um prefeito que resgate novas possibilidades de interação com os cidadãos soteropolitanos no acompanhamento das políticas públicas e respeite seus direitos fundamentais e constitucionais. Nossa cidade está um caos, por uma administração corrompida e ineficaz. Salvador merece um prefeito que seja respeitado pelas suas idéias, atitudes e comprometimento com sua população.

Que Salvador tenha uma sorte melhor que a Bahia teve na sua escolha!