quarta-feira, 31 de outubro de 2012
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
Rumo a uma nova Salvador!
Quero fazer uma rápida análise,
até menos partidária, em relação a política do governo da Bahia e aos
candidatos a prefeito de SSA. Há 8 anos, quando Jaques Wagner assumiu,
acreditávamos que ele iniciaria um governo menos centralizador, com novas
possibilidades de construção rumo a um novo paradigma para a política da Bahia,
tão esperado pela população; Bahia que impera as desigualdades sociais, tão
desfavorecida socialmente, consequência das tantas violações dos direitos da
população. Queríamos mudanças fundamentais numa perspectiva mais humanizada,
democrática, com menos favorecimentos privados, com maior responsabilidade na
implementação de políticas públicas e mais radical
na democratização do poder; infelizmente isso não ocorreu, a
exemplo das políticas educacionais, uma lástima, especificamente na Secretaria
de Educação, loteada de pessoas indicadas pelos vereadores e deputados do seu
partido, sem competência na área, acarretou uma administração conturbada, uma
secretaria que não dialoga com a classe de professores, e não os valoriza.
Como pedagoga e ambientalista
não poderia deixar de lembrar que este governo foi um retrocesso na área
ambiental, aliás qualquer governo deveria saber que segundo a Carta Maior
"O socioambientalismo no Brasil
é caracterizado pela busca do desenvolvimento não só da sustentabilidade de
ecossistemas, espécies e processos ecológicos, mas também a sustentabilidade
social e cultural por meio de políticas públicas sociais", o
que não ocorre na sua administração pública, como novo conceito de gestão
pública democrática participativa.
Um governo que gasta muito
mais que governos anteriores em divulgação do quase NADA, enfim, não será
este governo que ficará na história da Bahia caracterizado com a perspectiva de
mudanças e implementação de prioridades efetivas nas políticas públicas de
atendimento às reais necessidades da população, muito pelo contrário, ficará na
história como um governo que não dialoga com os trabalhadores, sendo o governador, um ex sindicalista.
Minha análise aqui não é partidária,
mas com uma visão mais utilitarista do gestor municipal que irá assumir a
prefeitura de Salvador. A história se
repetirá se os soteropolitanos elegerem Pelegrino? Que tem um discurso pouco compreendido e não separa idéias do personalismo? Usar terrorismo e mentiras numa
campanha eleitoral, nos dá uma sensação de incompetência, de faltas de
propostas na sua essencialidade; precisamos agora ter um prefeito que resgate novas possibilidades de
interação com os cidadãos soteropolitanos no acompanhamento das políticas
públicas e respeite seus direitos fundamentais e constitucionais. Nossa cidade está um caos, por uma administração corrompida e
ineficaz. Salvador merece um prefeito que seja respeitado pelas suas idéias, atitudes e comprometimento com sua população.
Que Salvador tenha uma sorte melhor que a Bahia teve na sua escolha!
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