sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

SALVADOR, EM PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO?

          Consultar pesquisas é sempre interessante, principalmente quando realizadas por institutos que gozam da credibilidade da opinião pública, como o Vox Populi e Datafolha. Na última pesquisa, (jan/2014), na avaliação dos gestores municipais, realizada pelo Vox Populi, no topo dos mais bem avaliados do Brasil, aparece o gestor de Salvador, ACM Neto, com 51% de aprovação entre bom e ótimo. E para não deixar de lembrar do prefeito anterior João Henrique Carneiro, este também já atingiu a posição do extremo, só que numa posição oposta, o último lugar em um ranking de avaliação dos prefeitos de sete capitais brasileiras, divulgado pelo instituto de pesquisas Datafolha, em 2007.
          Salvador é uma cidade linda, cheia de magias, visitada por grande parte dos turistas do mundo inteiro, pelas suas belezas naturais e encantos, com construções belíssimas, que fazem parte do patrimônio histórico do país, mas também apresenta cenários de muitas mazelas. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou em 2012, que Salvador é a terceira cidade mais populosa e a quarta mais violenta do país, desde 2000, um contexto social marcado por grandes desigualdades sociais. 
          Quando refletimos sobre as atribuições e funções da figura política de um prefeito, é imprescindível sua responsabilidade e compromisso na implementação de políticas públicas sociais, de saúde, educação, habitação, cultura, entre outros fatores pertinentes ao bem-estar e qualidade de vida da população.
          A administração de Salvador, aparentemente, vem empreendendo a gestão da coisa pública, tem demonstrado maior disponibilidade de qualificação no controle do erário, responsabilidade no seu planejamento e concretização de obras, evidenciando a transparência pública.
          Surge um cenário de novas perspectivas, nova administração pública, mas, que não pode se furtar a necessidade de exercer o diálogo com os setores sociais, a classe trabalhadora e comunidades, de forma a analisar a conjuntura mais democrática. Ou seja, não tem como promover direitos, sem uma reflexão coletiva, que procure descrever o contexto social e político de Salvador.
Viva Salvador!