domingo, 5 de junho de 2011

Nós podemos fazer diferente!


Campeão absoluto de biodiversidade terrestre, o Brasil reúne quase 12% de toda a vida natural do planeta. Concentra 55 mil espécies de plantas superiores (22% de todas as que existem no mundo), muitas delas endêmicas (só existem no país e em nenhum outro lugar); 524 espécies de mamíferos; mais de 3 mil espécies de peixes de água doce; entre 10 e 15 milhões de insetos (a grande maioria ainda por ser descrita); e mais de 70 espécies de psitacídeos: araras, papagaios e periquitos. A Amazônia abriga 33% das florestas tropicais do planeta e cerca de 30% das espécies conhecidas de flora e fauna. (Conservation International)

A Constituição atribui ao poder público a incumbência de “promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente”. 

É fundamental inserir políticas de Educação Ambiental, Ecologia humana, Conservação Ambiental, Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável. Mas, ainda hoje assistimos o descaso e a incompetência na operacionalização dos Estados nesse sentido. 

Preservação ambiental aparece no topo das prioridades sociais e políticas nas pesquisas de opinião em vários lugares do mundo. Por que as pessoas têm tantas dificuldades em assimilar e se responsabilizar diante das condutas em cuidar do planeta, a casa que nos abriga, preservar e conservar o que lhes é intrínseco à sobrevivência, se somos co-responsáveis pelo mundo em que vivemos? 

Aqui em Salvador depois de um grande carnaval retiram-se da praia da Barra, toneladas de latinhas e plásticos, lixo, do fundo do mar!  Nossos parques são mal cuidados, não há política de preservação e conservação, rios poluídos, ruas sujas, não há publicidade e informação adequadas para a população sobre educação ambiental, nem mesmo nas escolas; enfim, quando a sociedade vai começar ter hábitos favoráveis e mudanças comportamentais proativas em beneficio da integração humana com o meio ambiente?

NÃO, ao desmatamento, as queimadas, a poluição, a matança das baleias, a pesca ilegal, a exploração predatória de madeira, ao derramamento de óleo no mar, a usinas atômicas.

SIM, ao aumento de verba para a fiscalização da ocupação ilegal de terras, ao respeito às leis florestais e a recomposição da vegetação nativa por quem desmatou indevidamente, ao respeito pelos animais, a energias renováveis, redução do consumo, reutilização de materiais e reciclagem de rejeitos.

Em que planeta você quer viver? Nós podemos e devemos fazer diferente!

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