Que alegria o exemplo de cidadania e luta das três ativistas Ellen Johnson Sirleaf e Leymah Gbowee, ambas liberianas, e Tawakkul Karman, do Iêmen, vencerem o Prêmio Nobel da Paz de 2011.
A grande luta pelos direitos humanos, incluindo os direitos das mulheres na construção de um mundo mais pacífico.
A ativista Ellen Johnson Sirleaf foi a primeira mulher a ser eleita democraticamente em uma nação africana, a Libéria. Desde que tomou posse, em 2006, ela vem contribuindo para assegurar a paz no país, segundo o anúncio, para promover o desenvolvimento social e econômico e fortalecer o status da mulher na sociedade.
"Não podemos alcançar a democracia e paz duradoura no mundo ao menos que as mulheres obtenham as mesmas oportunidades que os homens para influenciar o desenvolvimento em todos os níveis da sociedade", disse o comitê.
A ativista Liberiana, Leymah Gbowee mobilizou e organizou as mulheres independentemente de diferenças étnicas e religiosas na Libéria para colocar um fim na guerra no país e assegurar a participação feminina nas eleições. Ela vem promovendo a influência da mulher no oeste africano.
"O comitê espera que Sirleaf, Gbowee e Karman ajudem a colocar um fim na opressão das mulheres que ainda ocorre em muitos países e a deixar claro o grande potencial que as mulheres representam para a democracia e para a paz".
A ativista do Iêmen, Tawakkul Karman, mesmo nas situações mais difíceis antes e durante a Primavera Árabe, teve um papel de liderança na luta pelos direitos das mulheres e pela busca da democracia e da paz no Iêmen.
O Nobel da Paz reconheceu o esforço e a incansável luta das defensoras dos direitos das mulheres, comprometidas com a democracia e justiça de países que discriminam e subjugam as mulheres.
Parabéns mulheres guerreiras, sinto-me contemplada na luta de cada minuto de suas vidas; pois, com certeza, não inclui apenas os direitos das mulheres de seus países, mas por todas nós, por todas as mulheres do mundo. Obrigada!
Nenhum comentário:
Postar um comentário